sábado, 26 de janeiro de 2013

Uma lição de liderança servidora.

   Os gansos selvagens nos presenteiam com uma das maiores lições de sinergia, colocando a definição de "impossível" em um contexto relativo, talvez, imerso na vontade e na determinação do "querer". O mundo tenta nos convencer que a melhor saída é o " eu" em detrimento ao "nós". A matemática dos gansos contraria a matemática racional , pois insere elementos, outroras intangíveis, perante a "certeza matemática". 

Bem vindos a vida.

    " Esses animais costumam viajar pelo céu com um líder a frente,acompanhado por duas fileiras de seguidores em forma de um grande V, formando uma aerodinâmica perfeita em vários sentidos, pois o vácuo deixado pelas aves da frente diminui o atrito e a resistência do ar, facilitando o voo para os seguidores atrás . O único que não se beneficia do vácuo é o líder, que se dispõe a fazer um esforço redobrado para enfrentar a resistência do ar" (Hunter 2006)

        O ganso líder faz isso a fim de servir ao grupo, além de assumir a responsabilidade de guiá-lo pelo melhor trajeto, rumo ao destino desejado. Colocando então essas lições numa linguagem mais técnica, pode-se dizer que o estilo de liderança dos gansos durante a migração apresenta as seguintes características:

Desempenho maximizado - ao baterem as asas, os gansos provocam um deslocamento de ar que dá sustentação para a ave seguinte, fazendo com que o grupo inteiro , na formação em V, consiga voar pelo menos 70% a mais do que se cada ave voasse isoladamente. Aplicando a fórmula a esfera humana, líderes que trabalham em equipe e compartilham a mesma missão e objetivos conseguem ampliar os resultados, facilitando o trabalho e desempenho de todos por meio da confiança e apoio mútuos.

Interdependência da equipe - se, por qualquer razão, um ganso sai da formação em V, o esforço requerido pela resistência do ar faz com que a ave sinta falta da equipe e retorne à formação para aproveitar  o poder da sustentação oferecido pelos companheiros de voo. Do mesmo modo, o trabalho em equipe proporciona força, poder e segurança aos membros da equipe;

Encorajamento e apoio mútuos - os gansos costumam grasnar enquanto voam como forma de incentivo mútuo, enquanto todos se esforçam para manter o ritmo e a velocidade ; os slogans e os gritos-de-guerra das torcidas organizadas dos times de desportos têm a mesma finalidade e surtem os mesmos efeitos;

Liderança partilhada - nenhuma ave líder consegue permanecer sozinha por muito tempo na cansativa posição de líder. Em outras palavras, quando se cansa, o ganso líder desloca-se para a parte traseira do grupo enquanto outra ave assume a ponta, fazendo com que diferentes líderes se alternem nessa posição, partilhando o esforço e a responsabilidade de guiar o grupo; assim, em toda equipe, o líder deve poder contar com vice-líderes tão preparados quanto o líder, para substitui-lo em necessárias ausências;

Senso de comunidade - em caso de doença ou ferimento, a ave ferida deixa o grupo, seguida por dois outros gansos que saem da formação para proteger e ajudar o companheiro machucado até que ele se sinta restaurado ou morra. Somente, então, levantam voo, sozinhos ou em outra formação, a fim de alcançar seu bando.





segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Qual o preço da motivação ?



     Não há dúvidas de que as empresas se beneficiam da motivação dos seus funcionários. Estudos mostram que funcionários que apresentam grande motivação são também mais produtivos e inovadores,faltam menos,mudam menos de emprego e oferecem um serviço melhor aos seus clientes. Nunca se comprovou, porém, um método, certo para gerar motivação e evitar questões éticas decorrentes desse esforço.  
     As preocupações éticas em relação às recompensas por desempenho incluem as seguintes:

- os funcionários podem sentir que as recompensas tornam mais triviais e as suas contribuições significativas. Alguns comparam recompensas a subornos.;outros, a ameaças implícitas.

- é difícil determinar quem merece recompensa. " o que é positivo pode se tornar negativo se parecer injusto", afirma o consultor de motivação Alex Hein.

- os funcionários podem se acostumar a receber recompensas e esperá-las frequentemente, ficando insatisfeitos e exigentes todas as vezes que elas não vêm.

- as recompensas, dependendo do valor financeiro, podem não ter relação direta com o resultado da empresa e podem tirar recursos de outros programas de maior retorno.

   Tais preocupações, junto com a observação de que aumentos de produtividade decorrentes de recompensas podem ser passageiros- se é que existem -, explicam porque muitas empresas estão desiludidas. Ainda assim, a motivação continua sendo um problema fundamental: pesquisa recente descobriu que um quinto dos funcionários é tão negativo que contamina os outros, e que os empregadores estão melhor sem eles.
  
        Organizações com alto desempenho não perdem este fato de vista. Empresas como Microsoft, Sun Microsystems e General Eletric não tentam mais motivar todos os funcionários* . O ex presidente da General Eletric, Jack Wesh, ensina: " Uma empresa que aposta no seu futuro nas pessoas deve demitir pos 10% piores e continuar demitindo a cada ano". Talvez a filosofia de Wech constitua a mensagem mais motivadora: "do meu jeito ou no olho da rua ". 


* Você pode se deparar com pessoas que se neguem a fazer o que você pediu. O que elas querem dizer é que não conseguem fazer - e pode ser verdade. Elas não conseguem fazer as novas tarefas da mesma forma que os dinossauros não conseguiram se adaptar a um clima repentinamente diferente. Assim, você pode ter que dizer adeus a algumas pessoas que estejam em negação profunda. Você deve dizer adeus sem se sentir culpado, porque fez o que podia. Elas estão escolhendo sair em vez de escolher mudar.



quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

11 habilidades que o mercado exige e a faculdade não ensina.



Especialistas consultados por EXAME.com são unânimes ao afirmar que entre os conhecimentos compartilhados nas universidades brasileiras e o que o mercado de trabalho exige para o crescimento na carreira há uma grande lacuna. E não estamos falando apenas de preparo técnico.
“Faltam aquelas competências que os americanos chamam de “soft skills”, como comunicar-se bem, avaliar o que cada um é capaz, montar e motivar uma equipe, além de uma série de outras coisas que levam à uma performance melhor”, diz Armando Dal Colletto, diretor acadêmico da Business School São Paulo.

1 Ser multicultural (na prática)

Fora a possibilidade de ter um intercambista na turma ou estudar por um período em uma universidade estrangeira, poucas são as iniciativas oficiais de muitas universidades por aí para colocar os alunos em contato direto com diferentes culturas.

No mercado de trabalho o cenário é outro: o chefe pode ser coreano, o colega da mesa ao lado, espanhol, a empresa parceira, indiana e o cliente, chinês. A falta de profissionais qualificados no país, a internacionalização das empresas brasileiras e o desembarque de grupos globais por aqui aproximou a rotina corporativa do cenário de Babel.

E inglês fluente não é tudo. De detalhes culturais para negociar melhor até gestos pequenos que contribuem para um boa convivência: “É preciso um entendimento das diversidades”, afirma Dal Coleto.

2 Trabalhar em equipe

Não se engane: os tradicionais trabalhos em grupos da faculdade quase não preparam ninguém para atuar em uma equipe. Motivo? “Quando organizam os grupos de trabalho, os alunos escolhem seus amigos, pessoas com quem se identificam e, no mínimo, a partir de pontos que os aproximam”, diz coach educacional Renato Casagrande.
Na vida profissional, a história é diferente. Ninguém (exceto o próprio chefe) escolhe com quem vai trabalhar. E, ao contrário da tônica típica dos grupos de faculdade (em que as pessoas tendem a ser parecidas), para uma equipe dar certo no trabalho é essencial que seja composta por pessoas com perfis complementares e, portanto, diferentes, afirma o especialista.
“E, além de tudo, os alunos não aprendem a compartilhar ideias: Para facilitar a a própria vida, dividem tarefas”, diz Casagrande.

3 Fazer networking

  
Seja por ficar centrado no próprio círculo de amigos e até por uma questão cultural, a faculdade raramente desmistifica a capacidade de fazer networking ou expandir sua rede de contatos profissionais.

“As pessoas têm vergonha de se aproximar dos outros com uma segunda intenção”, diz Gustavo Furtado, fundador da Tricae. E as universidades quase nunca criam meios para que esta visão seja mudada. “Nos Estados Unidos, em todo e qualquer evento as pessoas são estimuladas a se apresentar e falar a sua história”, diz.
  

4 Ser interdisciplinar

Na faculdade, as disciplinas até podem ser apresentadas em dias ou semestres diferentes. Mas, na rotina corporativa, o conhecimento adquirido de cada uma delas deve ser usado de forma integrada – algo que, infelizmente, o ensino tradicional ainda não sabe manejar.

“As pessoas aprendem a resolver problemas de forma separada e, de repente, precisarão resolver todos estas questões em um problema só”, diz o coach educacional Renato Casagrande.

5 Falar em público

“Nas apresentações de trabalho, geralmente, só fala quem já tem boas habilidades de comunicação. O mais analítico tende a não falar”, diz Joseph Teperman, sócio-diretor da Flow. E, na carreira, apresentar-se em público é quase um requisito básico em todas as carreiras – mesmo que seja para uma plateia composta apenas por seus chefes.

6 Como escolher a carreira

A decisão por qual curso superior seguir é apenas o primeiro passo em direção a escolha da carreira que é mais coerente com você. Assim que o diploma é entregue na colação de grau é que começam as verdadeiras escolhas decisivas para a trajetória profissional.

O problema é que a faculdade ensina pouco para este momento. “Não há parceria com as empresas ou consultorias de recrutamento. O profissional sai da faculdade sem saber onde estão e quais são as principais oportunidades do mercado”, diz Furtado, da Tricae.

Muitas vezes, sem saber muito bem qual rumo seguir. “A pessoa acaba seguindo a carreira daquele primeiro estágio que ela conseguiu ou parte para um jogo de tentativa e erro”, diz Teperman.

7 Liderar e gerir pessoas

Exceto por quem se aventura em uma empresa júnior, centros acadêmicos, atléticas ou outros movimentos estudantis, raras são as chances que um graduando tem para treinar a arte de liderar uma equipe. E isso demanda inteligência emocional, resiliência, capacidade para delegar e motivar pessoas. “Tem uma parte da rotina do executivo, que nem um curso de pós ajuda”, afirma Maurício Trezub, CEO da Ciashop.

8 Contratar

“Contratar pessoas para trabalhar com você não é a mesma coisa que convidar um colega para fazer um trabalho”, diz Maurício Trezub, CEO da Ciashop. E muita gente só descobre o tamanho deste desafio quando tem que recrutar pela primeira vez.

“A ajuda, muitas vezes, vem de um superior imediato”, diz Teperman. Mas nem sempre aparece. “Muitos acham que as únicas pessoas boas são aquelas que são espelho deles próprios em vez de profissionais com características complementares aos deles”, afirma.

9 Negociar

Nas estruturas tradicionais que a maioria dos cursos de graduação estão assentados há pouco espaço para que o aluno tenha voz e, consequentemente, aprenda a negociar. No máximo, as discussões e os acordos são fechados dentro dos grupos de trabalho – feitos, geralmente, com pessoas parecidas. “Não se aprende a vender ou comprar uma ideia. As pessoas chegam muito ingênuas no mercado”, diz Teperman.

10 Ler ambientes

No mundo corporativo é preciso ser autêntico, mas também é essencial se adequar. “Antes de se soltar é importante entender qual é a cultura daquela área para, então, vestir a máscara corporativa”, diz Teperman. Na faculdade, esta adequação raramente é uma exigência. “Se você era da turma da frente nunca foi obrigado a sentar com a turma de trás”, afirma.

11 Portar-se em uma reunião

“As empresas estão mais participativas e menos patriarcais. Com isso, os mais novos são envolvidos nas reuniões desde cedo”, afirma Teperman. Seja por não saber ler ambientes direito, negociar ou falar em público, poucos recém-formados estão prontos para encarar esta missão.

                                           
                                                       DIA 21/01/2013 -   HORÁRIO : 19H
                                                         INFORMAÇÕES : 84 - 9953 6704

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Princípios éticos nas organizações

   Você precisa e merece desfrutar seu sucesso ao máximo. Isso não pode acontecer se você pegou " atalhos" para encurtar o caminho. Se sua base não é sólida, você vai cair com qualquer sopro.
    Ao determinar como será sua atitude diante das tarefas que realizará ou das decisões que precisa tomar, pergunte-se: " Como posso fazer isso de modo que seja compatível com a missão e os valores organizacionais e os princípios da empresa ?" Torne essa prática uma constante no planejamento das ações.
   Finalmente, cuidado com as quatro armadilhas que podem ameaçar a construção de princípios inabaláveis:

1) Ganância:  - o impulso de se conseguir poder, prestígio ou ganho material apenas para você. 

2) Pressa: -  o impulso de se pegar atalhos como reação ao ritmo atual de negócios.

3) Preguiça: - a lei do menor esforço

4) Incerteza :- agir ou reagir sem reflexão

      Esses são os principais fatores que levam ao comportamento antiético. Todos eles são tentações que precisam ser reconhecidas e superadas.


sábado, 12 de janeiro de 2013

Prospecção de clientes: Se você quer uma coisa, corre atrás.

  Os vendedores sabem o óbvio: Quanto mais prospecção,mais relações comerciais são estabelecidas. O que fazer para aumentar a prospecção ?  A resposta é simples:

I. Anime-se:
     Venda a si mesmo de 5 a 10 vezes apo dia, se possível, olhando-se no espelho com entusiasmo e atitude de vencedor. Automaticamente e paulatinamente seu subconsciente tome conta e faça esse papel por você. Neste momento, o entusiasmo interior faz parte do seu DNA.

II. Estabeleça uma meta e faça força para atingi-lá:
       O maior problema não resolvido de todos os tempos é como conseguir que façamos o que sabemos que temos que fazer. Não protele, simplesmente FAÇA. Ajude a si mesmo, estabelecendo uma meta SMART* viável. Por exemplo, estabeleça mais 3 contatos por dia. Ao final de um ano você terá mais de 800 contatos a mais. Que impacto isto trará nas suas relações ?

III. Pare de inventar justificativas:
   - " É sexta a tarde. Todo mundo viaja"
   - " Em Janeiro, as pessoas estão de férias"
   - " O dia está chuvoso. Ninguém está no clima para me ouvir"

IV. Supere o medo de ficar esgotado:
    O cansaço está também relacionado a mente e , não, apenas no físico. Não foque nas preocupações. Foque no trabalho e você ficará surpreso com o que vai acontecer.





terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Estresse: A perspectiva de um líder eficaz.

Quais as causas mais frequentes do estresse e como um líder pode minimizá-los?

1) Excesso de trabalho :  O excesso de trabalho quando as tarefas a serem executadas são imprecisas ou mal supervisionadas é extremamente nocivo. é preciso que o líder monitore de perto a mecânica e os procedimentos de trabalho, bem como seu volume

2) Interrupções aleatórias: Telefonemas, visitas e exigências imprevistas da gerência contribuem para aumentar o estresse. Certifique-se de que esteja muito claro aquilo que você espera dos membros da sua equipe. Então, forneça-lhes um ambiente estável onde possam atender às suas expectativas.

3) Incerteza : Em tempos de crise econômica, a possibilidade de demissões e outros cortes são grande fontes de estresse. Deve-se procurar manter sua equipe informada sobre situações que possam afetar seus empregos e, se puder fazê-lo com credibilidade, tranquilize seus funcionários.

4) Retorno inadequado: Os membros da equipe precisam saber se estão atendendo às expectativas. O líder deve lhes informar, de modo personalizado e consistente, por escrito e verbalmente, o que está bom e o que precisa melhorar.

5) Falta de reconhecimento: A não demonstração de apreço gera estresse. Existem muitas formas de demonstrar sua admiração, sendo que a mais eficiente é o reconhecimento sincero das contribuições positivas dos funcionários. De preferência por escrito.

6) Falta de controle: O estresse é maior quando os membros da equipe sentem que não têm poder sobre as questões que os afetam.
     
         Essas categorias geradoras de estresse merecem sua atenção. Não as deixe persistir- seja sua função de executivo e líder ou de empregado e membro da equipe.

Trecho extraído do livro " Como se tornar inesquecível" da Dale Carnegie Training 



Na sua empresa ou na sua vida tem acontecido o que está retratado no vídeo ?

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